O que é? É a intolerância a uma proteína chamada
glúten, presente no trigo, aveia, centeio cevada, malte e em
todos os alimentos que levam estes cereais na composição.
Estudo da Universidade de Brasília calcula que existam cerca
de 300 mil brasileiros com a
doença.
Um pouco de história
A pesquisa “DOENÇA CELÍACA: A Evolução dos
Conhecimentos desde sua Centenária Descrição Original até os
Dias Atuais”, de Vera Lucia Sdepanian, Mauro B. Morais,
Ulysses Fagundes Neto, da Disciplina de Gastroenterologia
Pediátrica Universidade Federal de São Paulo/ Escola Paulista
de Medicina é rico em informações. O estudo registra que a
primeira descrição clássica da doença celíaca foi feita há
mais de um século por Samuel Gee, que deu o nome "afecção
celíaca" para uma "indigestão crônica encontrada em pessoas de
todas as idades, especialmente em crianças entre 1 e 5 anos".
Mas foi durante a Segunda Guerra Mundial que se fez a
associação de certos cereais à doença. Um pediatra holandês,
Dicke, notou que durante o racionamento de trigo na segunda
Guerra Mundial, a incidência da doença diminuiu
consideravelmente. Posteriormente, a literatura registra que
quando os aviões suecos trouxeram pão para a Holanda, as
crianças com doença celíaca voltaram rapidamente a apresentar
sintomas, confirmando a importância do trigo na formação da
doença.
Quem está mais predisposto à
doença? Geralmente, ela surge no primeiro ano de
vida, quando a criança é apresentada a produtos com glúten,
como pães, massas e biscoitos. Os médicos, no entanto, ainda
não têm explicações definitivas para as manifestações tardias,
já na fase adulta. O que é unanimidade na grande maioria dos
estudos é que a enfermidade tem entre um de seus principais
fatores a predisposição genética. O celíaco produz anticorpos
ao glúten, que agem no intestino delgado, atrofiando-o. O
resultado é a dificuldade de absorver os nutrientes dos
alimentos.
Quais são os sintomas mais comuns?
Estudos mostram que os sintomas são
bastante variáveis, entretanto, os mais relatados são diarréia
vômito, perda de apetite e de peso, comprometimento do
crescimento, anemia e desnutrição, entre outros. Especialistas
alertam que a doença é mesmo séria, com risco de morte por
ausência ou falha no diagnóstico. A doença é objeto de
diversos estudos desde o final do século XIX (a denominação
vem do grego koiliakos , aqueles que sofrem do
intestino). Ainda assim, os sintomas costumam ser atribuídos a
outros problemas, como a
verminose.
Há variantes da doença?
Sim. Uma das variantes registradas é a
dermatite herpetiforme. Nela, além da intolerância ao glúten,
a pessoa tem doença na pele.
Como se
diagnostica? Pesquisadores listam uma série de exames
que podem ser feitos, mas destacam ser imprescindível para o
diagnóstico a biópsia do intestino delgado. Nesse exame é
retirado um pequeno pedaço do intestino para análise no
microscópio.
Qual o tratamento?
Por enquanto, o tratamento de escolha é a
dieta sem Glúten. Por toda a vida. Como a doença tem se
popularizado através da mídia, já se houve falar bastante de
sites específicos sobre o assunto e das associações de
celíacos espalhadas pelo Brasil e pelo mundo. Visitando
algumas das páginas que indicaremos na seqüência, você verá
como a criatividade fez surgir uma culinária bastante variada
para os portadores da doença. Nos grandes centros urbanos, as
maiores redes de supermercados já possuem os produtos próprios
para celíacos nas prateleiras. A maior queixa, nestes casos,
ainda é o alto custo.
Se os médicos dizem que é
só deixar de ingerir produtos que tenham glúten, qual a
dificuldade do tratamento? Além da questão do preço elevado dos
produtos, há descuidos no dia-a-dia aparentemente inofensivos,
mas que para um celíaco pode significar a ingestão
involuntária de glúten. Fritar um alimento que contém glúten
e, em seguida, preparar um alimento sem glúten no mesmo óleo e
até a utilização da mesma faca que passou manteiga
anteriormente em um pão comum são apontados como fatores de
riscos aos celíacos.
É obrigatória a inclusão
do aviso “contém glúten” nas embalagens dos alimentos?
Sim. Desde 1992, o Brasil conta com a Lei
Federal número 8.543, que prevê o alerta "contém glúten" nos
rótulos de alimentos industrializados que contenham em sua
composição trigo, centeio, cevada aveia e
derivados.
Receita da farinha sem glúten
Esta dica vem da Acelbra e mostra duas
variações para preparo da base de farinhas sem
glúten:
Receita 1 Ingredientes: 1kg de farinha de
arroz,330g de fécula de batata e 165g de araruta. Modo de
preparo: Misturar bem e guardar em pote bem fechado.
Utilizar para bolos,pães,tortas,etc...
Receita
2 Ingredientes: 3 xícaras de farinha de arroz, 1 xícara de
fécula de batata, 1/2 xícara de polvilho doce. Modo de
preparo: Misturar bem e guardar em pote bem fechado.
Utilizar para o preparo de bolos, pães, tortas,
etc...
Páginas na web relacionadas
O site da Associação de Celíacos do Brasil
http://www.acelbra.org.br/ é um dos mais
completos e traz uma lista com as associações de diversos
estados.
Não deixe de visitar sites de celíacos que
resolveram, por conta própria, contar as suas experiências,
trocar idéias e receitas. Entre eles está o http://www.semgluten.com.br/. Nele, uma
portadora da doença, que só se descobriu celíaca aos 35 anos
de idade, capricha na lista de quitutes e dicas em geral.
Destaque também para http://geocities.yahoo.com.br/semgluten/countryside.html,
no qual uma jovem de 25 anos conta sua história e também dá
orientações valiosíssimas.
Depoimento 1 – Paula
Santos “Eu sou gaúcha, tenho 25 anos e sou
estudante de direito. Sou celíaca novata,apesar de ter ficado
doente aos 22 anos de idade, a doença só foi diagnosticada
quando eu tinha 24 anos, em dezembro de 2001. Antes disso fui
a vários médicos,tomei antibióticos,fiz tratamento para
parasitoses,sindrome do cólon irritável,doença de
crohn....Nesse meio tempo acabei desenvolvendo também
fibromialgia,que infelizmente não desapareceu com a
dieta. A grande dificuldade do celíaco é o desconhecimento
da doença e a carência de produtos industrializados.Na
Europa e EUA existem empresas que
fabricam pães,biscoitos,wafers,grissini,macarrão,tudo quase
que idêntico aos com glúten.Seria muito bom se nós celíacos
tivéssemos a facilidade de comprar pães e biscoitos,imagine
vc chegando cansada as 6 da tarde em casa e ainda tem que
fazer o seu pão . Outro problema é o desconhecimento da
doença por parte da população,vc chega num restaurante e o
garçon chega a ficar ofendido se vc pergunta se tem farinha
de trigo engrossando o molho ou o feijão.O pior é que eles não
acreditam que servir para um celíaco com a mesma colher que
ele usou para uma macarronada possa causar algum
mal.frequentemente as minhas amigas "esquecem" o problema e me
oferecem bolachinhas! Em festas de aniversário também é
difícil,bolo,coxinhas,risoles e vc ainda tem que descobrir
se engrossaram o brigadeiro com farinha ou se
o achocolatado usado tem malte(glúten). A idéia de criar
um site surgiu porque tive dificuldade de encontrar
boas receitas em português.Comecei a pesquisar em sites
italianos e americanos,fiz adaptações,inventei coisas e as
receitas foram surgindo,então quis compartilhar as minhas
descobertas com outros celíacos.O resultado foi o melhor
possível, já recebi emails de portugal,Moçambique e muitos
do Brasil também, o que prova que não somos tão poucos
assim! Antes do diagnóstico eu jamais havia feito pães ou
biscoitos na vida.Os primeiros que eu fiz quebraram ao pegar,
na segunda tentativa eles derreteram, chorei de desespero.Logo
em seguida comecei a acertar o ponto das massas e os meus
bolos, biscoitos e tortas passaram a ser apreciados até por
não-celíacos, com dedicação é possível fazer verdadeiras
delícias, o importante é não desistir.”
O site da
Paula é o http://geocities.yahoo.com.br/semgluten/countryside.html Ela
também nos sugeriu outros sites sobre o assunto: “Você pode
encontrar muitas informações sobre a doença celíaca e
suas complicações em http://www.celiac.com/ - em inglês e
produtos sem glúten em: http://www.vittafix.com.br/ http://www.dietecompanhia.com.br/ http://www.semgluten.com.br/
Depoimento 2 – Raquel
Benati “Conviver com a doença celíaca, levando uma
vida normal, fica mais fácil se encaramos tudo com bom humor e
fazemos alguns ajustes em nossos hábitos, inclusive os
alimentares. Quando saimos com amigos íntimos ou parentes,
eles já sabem de nossas restrições e acabam colaborando, sem
que seja preciso ficar explicando o que é a doença celíaca e o
que podemos ou não comer. Quando saímos com uma turma onde
estão reunidas pessoas de vários lugares ( pessoal da
faculdade ou do curso de inglês ou do trabalho etc... ) o
melhor é não "esticar" muito a conversa pra não passar o tempo
todo falando de regime. Se você puder escolher o restaurante
ou a lanchonete não perca a oportunidade: escolha logo, para
evitar ir a um lugar onde só servem pizza e chopp ! É mais
fácil quando se vai a uma churrascaria ou um restaurante com
um cardápio mais variado... Para evitar contaminações o
melhor é comer saladas, peixes ensopados, legumes na manteiga,
etc... É bom evitar frituras, carnes com molho ou creme de
leite ou queijos (costumam usar um pouquinho de farinha de
trigo para engrossar...), embutidos ( presuntos, salames,
kani, etc. ) e enlatados (atum, salsichas, sardinhas etc). Em
lanchonetes do tipo Bobs ou McDonalds a batata frita é a
grande pedida ( não há risco de contaminação pois a gordura e
o vasilhame usados para a fritura são só para as batatas).
O que importa mesmo é mudarmos o nosso foco de atenção:
deixar a comida em segundo plano e valorizar a companhia das
pessoas e o ambiente onde estamos. Se não der pra comer nada,
peça um suco ou um coquetel de frutas e vá direto pra
sobremesa. Tem sempre um doce em compota ou salada de frutas
que salvam "a pátria", guardando a fome para comer em casa. Se
for convidado para comer na casa de alguem avise antes sobre o
que você pode comer, pois evita o desaponto das pessoas. O que
não dá é ficar de mau humor e deixar as pessoas constrangidas
com nossas restrições”.
Depoimento 3 – Fernanda
Santos Nome: Fernanda Maria Santos Idade: 19
anos Profissão: Editoração Gráfica
"É constrangedor
sair para comer fora. Desde 1 ano de idade possuo a
doença celíaca, hoje estou com 19 anos. Acho que todos os
jovens gostam de uma pizzaria, não é verdade?! pois é meus
amigos adoram uma, e eu quase sempre não vou com eles. É um
pouco difícil até para contar aos amigos eles acham uma
coisa extraordinária de outro mundo uma pessoa que não pode
comer pizza, hambúrguer, biscoito, bolo... etc. Tenho que
ser bem detalhista ao conversar com eles e explicar o
porque não posso comer. Amigos de infância até já
se acostumaram e procuram um lugar para sair onde eu posso
comer alguma coisa. Eu particularmente acho um assunto
muito interessante, pois muitas pessoas desconhece essa
doença. Quando vamos a um restaurante temos sempre que ter
dobrada atenção e fazer várias perguntas, tipo: "Esse óleo
tem traços de glúten?!" ou " Esse produto é da Sadia ou
perdigão?!" às vezes tem pessoas que não entende o que
estamos falando, acha que é bobagem que se comermos apenas
um pedacinho ou uma migalhinha não vai fazer mal, mas só
nós celíacos sabemos o quanto isso pode prejudicar no
futuro. Temos que ter mais atenção nas batatas fritas,
arroz ou até mesmo o tempero do feijão em restaurantes,
pois o mesmo óleo que eles utilizam para fazer tais coisas,
são fritados bifes a milanesa e outras coisas mais, que
utilize farinha de rosca. Resumindo, o ideal seria comer em
casa ou então evitar ao máximo frituras e outras coisas que
utilize óleo. Acho que os restaurantes poderiam nos
ajudar bastante, colocando em seus cardápios o que tem
traços de glúten e o que contém glúten, pois o número de
celíacos vem aumentando cada dia mais no Brasil. Já
estou acostumada a não comer certos tipos de tentações,
rs,rs... Se você nunca comeu não sabe o gosto, e não tem a
mínima vontade de comer. Por exemplo eu trabalho, faço
faculdade e namoro, como todas as pessoas fazem. Seguindo a
dieta a risca, o celíaco tem uma vida normal como qualquer
outra pessoa."
Depoimento 4 - Zita
Cristina de Paiva Meu nome é Zita Cristina de Paiva, tenho 19
anos de idade e faço dieta alimentar desde os meus dois anos e
meio. Não possuo nenhuma dificuldade em relação à minha dieta.
Quando saio de casa com amigos ou meus pais sempre procuro me
alimentar de saladas, arroz e carne. À respeito de bebidas,
não tenho costumes com álcool, portanto fico geralmente com
refrigerantes e sucos naturais.
Já tive bastante
dificuldades em relação à minha dieta, principalmente quando
fui para o exterior, pois minha preocupção em comer produtos
que possuiam o glúten era enorme.
Para descobrir a
minha doença também tive bastante dificuldades, pois eu morava
no interior do estado de Minas Gerais e não havia muito
recursos.
Eu sou estudante de Engenharia de Alimentos
no Centro Universitário de Belo Horizonte. Escolhi este curso
por ser portadora da Doença Celíaca e também por gostar
bastante de lidar com alimentos no meu dia-a-dia. Ainda não
trabalho, mas faço pesquisas(desidratação de hortaliças) na
área de alimentos.
Era difícil encontrar uma pessoa
que já conhecesse a doença celíaca, mas depois que entrei na
faculdade foi mais fácil, pois as pessoas que alí encontro
estão sempre pesquisando sobre hábitos e doenças alimentares.
Quando conto para alguém que não posso me alimentar de certos
alimentos, acha que sofro muito. As pessoas ficam mais
constrangidas quando falo da farinha de trigo, pois é mais
usada e acreditam que não existe o que possa substituir.
De uma maneira geral, lido com a doença com bastante
tranqüilidade
Entrevista com representantes da
ACELBRA-SP (Associação dos Celíacos do Brasil).
As perguntas a seguir foram gentilmente
respondidas por representantes da ACELBRA: Dra.Vera Lucian
Sdepanian, Regina Bonini e Simone Lopes
MEDICINAL -
COMO É A SITUAÇÃO DOS CELÍACOS DO BRASIL EM RELAÇÃO AOS OUTROS
PAÍSES? HÁ ALGUMA ESPÉCIE DE PAIS MODELO?
ACELBRA - Os
países da Europa podem ser considerados modelos, especialmente
Itália, Espanha, Inglaterra e Finlândia. Nos últimos anos,
no Brasil, assim como nos Estados Unidos, a Doença Celíaca
está sendo mais divulgada para a população geral como também
mais discutida no meio médico, e conseqüentemente mais
diagnosticada.
MEDICINAL – QUAIS SÃO AS ORIENTAÇÕES
BÁSICAS PARA QUE OS CELÍACOS POSSAM CONVIVER, DA MELHOR
MANEIRA POSSÍVEL, COM A ENXURRADA DE PROIBIÇÕES
ALIMENTARES?
ACELBRA - Restrição alimentar sim,
restrição social não!
Este é o lema da cartilha
desenvolvida pela Acelbra, para facilitar o dia-a-dia do
celíaco e daqueles que estão a sua volta. Aqui vão algumas
dicas: Nunca
separe o Celíaco dos demais colegas na hora das
refeições; O
Celíaco pode e deve fazer os mesmos exercícios que seus
colegas; Existem
Celíacos que são Diabéticos, portanto sua alimentação é isenta
de Glúten e açúcar; Existe também Celíaco que
é intolerante à Lactose, para eles a alimentação é isenta de
Glúten e Lactose;
Qualquer quantidade de glúten, por mínima que seja, é
prejudicial para o celíaco, portanto: Leia com atenção, todos os
rótulos ou embalagens de produtos industrializados verificando
os ingredientes, e, em caso de dúvida, consulte o
fabricante; Não
reutilize óleos onde foram fritos empanados com farinha de
trigo ou farinha de rosca (feita de pão torrado); Nunca engrosse pudins,
cremes, molhos com farinha de trigo, cevada, aveia ou
malte; Ao preparar
a alimentação do dia, inicie sempre pelos preparados sem
Glúten; Não
utilize as farinhas proibidas para polvilhar assadeiras ou
formas.
Colabore com o bem estar da Criança Celíaca,
substituindo os alimentos COM Glúten, por alimentos SEM
Glúten, para que sua alimentação seja encarada com PRAZER e
não como PROBLEMA.
PERMITIDOS: CEREAIS: arroz, milho
FRUTAS: todas, ao natural e em sucos GORDURAS: óleos,
azeite, margarina, manteiga LATICÍNIOS: leite, queijos, e
derivados HORTALIÇAS: folhosos, legumes, tubérculos
(batata, inhame, cará, mandioca) LEGUMINOSAS: feijão, soja,
ervilha, grão de bico, lentilha CARNES E OVOS: aves,
bovinos, suínos, caprinos, miúdos, vísceras e peixes em
geral
MEDICINAL – ALGUNS ASPECTOS QUE FAZEM PARTE DA
LUTA DIÁRIA DA ACELBRA E QUE A ENTIDADE JULGA IMPORTANTES PARA
DIVULGAÇÃO.
ACELBRA - Incentivar a indústria
brasileira a fabricar produtos "sem glúten" para uso diário a
exemplo do que ocorre na Argentina, Uruguai, Chile, Estados
Unidos e Europa;
Participar de congressos e seminários de âmbito Nacional e
Internacional visando o intercâmbio de informações sobre a
patologia; Atuar
como "porta-voz" dos portadores de Doença Celíaca junto as
indústrias farmacêutica, de cosméticos, de bebidas e em
especial a indústria alimentícia, buscando informações sobre a
composição e elaboração dos produtos fabricados para que
possam ser consumidos sem que ofereçam risco à saúde dos
Celíacos, incentivando a variação do cardápio para que desta
maneira a alimentação seja encarada como um prazer e não em
razão de sua intolerância; Manter um canal de
comunicação com profissionais diretamente envolvidos com a
patologia: médicos, nutricionistas, dentistas, entre outros e
profissionais da área educacional, diretores, Atender aos portadores de
Doença Celíaca, familiares e interessados, para orientação e
esclarecimentos sobre a patologia por meios de palestras,
envio de manuais de orientação alimentar, sanar dúvidas e
fornecer receitas e a maneira correta de prepará-las; Divulgar a Doença Celíaca
através dos meios de comunicação existentes.
EXIGIR O CUMPRIMENTO DA
LEI 8543, de1992: TODOS OS ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS QUE
CONTENHAM GLÚTEN, COMO TRIGO, AVEIA, CENTEIO MALTE E/OU SEUS
DERIVADOS, DEVERÃO CONTER, OBRIGATORIAMENTE, ADVERTÊNCIA
INDICANDO ESSA COMPOSIÇÃO ATRAVÉS DA INSCRIÇÃO "CONTÉM GLÚTEN"
IMPRESSA NAS EMBALAGENS DOS
PRODUTOS.
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